terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A importância de fechar a boca e abrir os braços 
  (autor desconhecido)
Uma amiga ligou com notícias perturbadoras: a filha solteira estava grávida.
Relatou a cena terrível ocorrida no momento em que a filha finalmente contou a ela e ao marido sobre a gravidez.
Houve acusações e recriminações, variações sobre o tema "Como pôde fazer isso conosco?" Meu coração doeu por todos: pelos pais que se sentiam traídos e pela filha que se envolveu numa situação complicada como aquela.
Será que eu poderia ajudar, servir de ponte entre as duas partes?
Fiquei tão arrasada com a situação que fiz o que faço – com alguma frequência – quando não consigo pensar com clareza: liguei para minha mãe. Ela me lembrou de algo que sempre a ouvi dizer. Imediatamente, escrevi um bilhete para minha amiga, compartilhando o conselho de minha mãe:
"Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços."
Tentei seguir o mesmo conselho na criação de meus filhos. Tendo tido cinco em seis anos, é claro que nem sempre conseguia. Tenho uma boca enorme e uma paciência minúscula.
Lembro-me de quando Kim, a mais velha, estava com quatro anos e derrubou o abajur de seu quarto.
Depois de me certificar de que não estava machucada, me lancei numa invectiva sobre aquele abajur ser uma antiguidade, sobre estar em nossa família há três gerações, sobre ela precisar ter mais cuidado e como foi que aquilo tinha acontecido – e só então percebi o pavor estampado em seu rosto. Os olhos estavam arregalados, o lábio tremia.
Então me lembrei das palavras de minha mãe. Parei no meio da frase e abri os braços.
Kim correu para eles dizendo: – Desculpa... Desculpa – repetia, entre soluços. Sentamo-nos em sua cama, abraçadas, nos embalando. Eu me sentia péssima por tê-la assustado e por fazê-la crer, até mesmo por um segundo, que aquele abajur era mais valioso para mim do que ela. – Eu também sinto muito, Kim – disse quando ela se acalmou o bastante para conseguir me ouvir. Gente é mais importante do que abajures. Ainda bem que você não se cortou. Felizmente, ela me perdoou.
O incidente do abajur não deixou marcas perenes. Mas o episódio me ensinou que é melhor segurar a língua do que tentar voltar atrás após um momento de fúria, medo, desapontamento ou frustração. Quando meus filhos eram adolescentes – todos os cinco ao mesmo tempo – me deram inúmeros outros motivos para colocar a sabedoria de minha mãe em prática: problemas com amigos, o desejo de ser popular, não ter par para ir ao baile da escola, multas de trânsito, experimentos de ciência malsucedidos e ficar em recuperação.
Confesso, sem pudores, que seguir o conselho de minha mãe não era a primeira coisa que me passava pela mente quando um professor ou diretor telefonava da escola. Depois de ir buscar o infrator da vez, a conversa do carro era, por vezes, ruidosa e unilateral.
Entretanto, nas ocasiões em que me lembrava da técnica de mamãe, eu não precisava voltar atrás no meu mordaz sarcasmo, me desculpar por suposições errôneas ou suspender castigos muito pouco razoáveis. 
É impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação atrás dela, quando está abraçando uma criança,

mesmo uma criança num corpo adulto.
Quando eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que eram amados, contudo. Dava para trabalharmos com "o que você acha que devemos fazer agora", em vez de ficarmos presos a "como foi que a gente veio parar aqui?"
Meus filhos hoje estão crescidos, a maioria já constituiu a própria família. Um deles veio me ver há alguns meses e disse "Mãe, cometi uma idiotice..." Depois de um abraço, nos sentamos à mesa da cozinha.
Escutei e me limitei a assentir com a cabeça durante quase uma hora enquanto aquela criança maravilhosa passava o seu problema por uma peneira.
Quando nos levantamos, recebi um abraço de urso que quase esmagou os meus pulmões.
– Obrigado, mãe. Sabia que você me ajudaria a resolver isto.
É incrível como pareço inteligente quando fecho a boca e abro os braços.


Pois é, queridas amigas Mara, Arlete, Rosi, Eliana e Meg, este texto não é meu, mas eu o achei incrível, por isso o postei aqui.
Que tal em 2011 fecharamos mais a boca e abrirmos mais os braços?
Acho uma boa pedida!
E não só para os nossos filhos, mas para outros familiares, para outros adolescentes, para os amigos...
Um ano que começa é o momento ideal para repensarmos algumas atitudes.
Talvez, desta forma, o nosso balanço dos próximos anos seja cada vez melhor!
Eu acredito!
Um grande 2011 para todos amigos do coração!
E muitos braços abertos para  começar bem o Ano Novo!
Lizete

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NOSSOS FILHOS...

Esses nossos filhos são adoráveis, nos fazem chorar e nos fazem rir com a maior facilidade. Resolvi fazer um balanço do que foi este ano, intenso em todos os sentidos.
E começando pelo meu filhote querido. Ele realmente me fez sorrir várias vezes... quando me fez um coração naquele gol marcado, quando me deu o presente que eu tanto queria - um iphone, quando me ajudou a chingar aquelas pessoas que me fazem triste, quando me disse para deixar pra lá aquilo que me incomodava, e quando várias vezes me pegou no colo com todo amor que ele pode me retribuir. Além daquele momento maravilhoso em Las vegas, assistindo Circo Soleil comigo! E me abraçando para me proteger de um bêbado que mexia comigo, fiquei lisonjeada......
Ele é adorável, ele é único, é um amor incompreensivel.
Mas também me fez chorar, com alguns primeiros golinhos de "ice", quando me respondeu sem pensar, quando chegou o boletim, quando não contou alguns fatos para proteger seus amigos,  mas a gente perdoa sempre. Por que são nosso filhos.
E o balanço de tudo isso????
O balanço de tudo é que eles nos energizam e nos ajudam a engolir muitos " sapos" por que o melhor de tudo é voltar para casa e receber aquele abraço. O carinho deles nos fazem renovar as energias. E nos fazem ter a certeza que tudo vale a pena.
Aconselho a todas e todos fazerem seus balanços, como foi este ano? Reencontro ou desencontro?
Estes adolescentes nos ensinam muito mas as vezes é bom retomar a aproximação, a conversa, o colo, que faz a verdadeira relação entre todos nós.
Que venha 2011 pois sempre estarei ao lado dele. E que venha esta bendita quarta, em que saberemos a nota final da escola. Que seja positiva para comemorarmos ou se for negativa que a gente reconstrua um final feliz.
E que venham os próximos anos para curtirmos juntos e fazermos este balanço pois só nos ajuda e nos revigora para todos os desafios.
Grande beijos meu filho.
Mara

domingo, 5 de dezembro de 2010

O MELHOR DA VIDA!

O melhor da vida é ter AMIGOS E MUITOOOOOS AMIGOS! Um momento amigas que vale ouro!Mara

PERDASSSS

É muito complicado perdermos as coisas! Este mês esta sendo a maior prova de que a vida se renova a cada dia, que perdemos algumas coisas para ganhar outras, tenho certeza. Perder um cliente é um grande significado. E o pior, não perder por falta de competência. Perder por política, por um alinhamento. São os sinais da globalização que faz com que a superficialidade de contato com os consumidores ( nós, pessoas) sejam em muitos casos esquecidos em prol de melhores resultados de rentabilidade já e agora. O futuro? A Deus pertence.
E perder colegas??? Perder pessoas que ajudaram a construir uma história, que riram e choraram junto.
Uma grande pena, mas a vida continua e o mundo é redondo, sim o GLOBO É REDONDO.
Um dia ainda vamos relembrar como um grande marco nas nossas vidas. Para alguns momento de se rever e se reerguer mais fortes, outros para avaliar suas vidas. Enfim, a dor faz com que a gente aprenda sempre e se renove mais forte.
Dias melhores estão por vir, eu tenho certeza.
Mara