quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Brincadeira ou Impunidade!!

Foi, no mínimo, angustiante!
Hoje, na saída do colégio, me deparei com uma cena que me deixou primeiro assustada, depois, indignada!
Como eu estava adiantada resolvi abastecer o carro e depois pegar meu filho. Andando pelas ruas secundárias (fundos do colégio) me deparei com uma cena muito deprimente: Nas proximidades do colégio havia muitos adolescentes andando juntos. Eles formavam dois grupos muito distintos: Por um lado, adolescentes, quase em sua maioria “meninos” com o rosto coberto por camisetas para não serem identificados, aglomerados como se fosse uma “gangue” com vários objetos nas mãos (não consegui definir exatamente os objetos) jogando no outro grupo de adolescentes também, estes por sua vez com os rostos a mostra, alguns sem camisetas que revidavam a “artilharia”.  No meio disso tudo, circulava viaturas da brigada militar, onde alguns policiais tentavam acalmar os ânimos e restaurar a paz, e os carros dos pais que estavam aí para buscar seus filhos.
Os portões do colégio foram fechados para proteger os alunos aguardavam os pais que por sua vez entravam no estacionamento somente quando dava uma “brecha”no caos externo. Quando consegui entrar no estacionamento, fui informada que os adolescentes em questão eram do próprio colégio, alunos do terceiro ano, que tradicionalmente fazem essas “manifestações” para marcar o que eles consideram o último dia de aula. Aí, veio minha indignação!
Como podemos aceitar este tipo de atitude de “pessoas” que se dizem preparados para escolherem profissões e serem adultos?
O que presenciei, mais parecia um “arrastão”! Só que não se tratava de criminosos assumidos, não se tratava de pessoas excluídas pela sociedade, não se tratava de marginalizados, eram adolescentes que estão se formando num colégio de renome, adolescentes dentro de suas roupas de “marcas” estampando um sorriso vitorioso que não enfrentam nenhum tipo de exclusão ou privação.
Se isso acontece anualmente, porque nada é feito para evitar?
A “brincadeira” está tomando proporções inaceitáveis. O que está faltando para que uma atitude mais severa seja tomada? Estamos esperando que uma fatalidade aconteça?
 Se nada justifica a violência, o que justifica estas atitudes?
Instalar o terror para satisfazer o prazer de se divertir?
Quem estamos formando?
Quem estamos educando?
Essa é a nossa próxima geração de adultos?
Estamos educando adolescentes sem limites e vamos pagar caro pela nossa omissão!

Arlete

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

AGÊNCIA ESPECIAL COM PESSOAS ESPECIAIS....

Há dez anos trabalhei numa agência cheia de significados que somente hoje entendemos o quanto ela foi importante na nossas vidas. Éramos a maioria mulheres e poucos homens. Nós reinávamos absolutamente. Trabalhávamos MUITOOOOO. Todos os dias eram intensos, cheios de desafios, confusões e muitas noitadas. Sim pois não tinha toda esta tecnologia e rapidez, instantaneadade que hoje reina nas corporações.
E éramos muito felizes. Tínhamos uma grande lider, a LB. Líder em todos os sentidos, na condução dos trabalhos, na alegria,na tristeza e na arte de construir equipes.
E hoje todas se falam e se gostam verdadeiramente. Alguns mais afastados e alguns mais próximos. E em todo este contexto, ressurgiu um grupo muito fortalecido. Um grupo com mulheres maravilhosas que já passaram por tantas e hoje adoram se juntar e rir de tudo.
E para mostrar o quanto isso é forte, segue um email compartilhado por uma destas mulheres especiais que retrata o que realmente somos e o que significamos umas para outras.
É SÓ UM RELATO DO QUANTO CRESCEMOS E SABEMOS A IMPORTÂNCIA DA VERDADEIRA AMIZADE:

Queridas!


Estive meio ausente porque o bicho tá pegando, mas vou aproveitar o email emocionado da Titha pra dizer algumas coisas pra vocês, já que eu também estou num momento de pura emoção mega-master-plus-king-size.

Nestes muitos anos que a gente se conhece, a vida nos trouxe lições muito importantes. Algumas positivas, outras nem tanto, mas todas certamente muito construtivas.

Passamos por amores, desamores, sabores, dissabores.


Tivemos perdas e ganhos.


Conquistas e derrotas.


Construímos família e carreira.


Vivemos no arco-íris e no preto-&-branco.

E continuamos vivas!


Entre tantas coisas relevantes, duas servem para o nosso atual momento:

1) Amigos de verdade são aqueles que enchem uma, no máximo, duas mãos. Os demais são meramente conhecidos.


2) As pessoas mudam aquilo que sabem. Não o que são.


Cada uma de nós nessa trajetória da vida, e cada uma na sua estrada, já passou por poucas e boas.


E vivemos.


E sobrevivemos.


E estamos aqui.

Ficamos afastadas.


Nos distanciamos.


Sumimos.


Desaparecemos.


Ressurgimos.


Renascemos.

E, em determinados momentos, reaparecemos umas para as outras.

“E sabe o que é mais bacana de tudo isso??? Que a gente tá forte, unidas e nada nos abala! Amizade mesmo não tem preçoooooooo! Ainda mais com tantas experiências que vivenciamos juntas!!”

Titha, tu tá muito certa!


E sabem por quê?

Porque definitivamente somos AMIGAS!


Não precisamos nos ver todos os dias.


Não precisamos nos falar todos os dias.


Não precisamos dividir todos os dias.


Mas sabemos que, quando realmente precisamos umas das outras, podemos contar umas com as outras.


Pra rir.


Pra chorar.


Pra desabafar.


Pra dividir.


Pra subtrair.


Pra somar.


Pra não dizer nada.


Pra falar.


Pra combinar.


Pra cancelar.


Pra reagendar.


Pra comemorar.


Pra lastimar.


Pra celebrar.


Sempre, para o resto de nossas vidas, estaremos disponíveis umas para as outras.

Talvez não no momento que queremos, ou que precisamos. Mas sabemos que, se a corda roer, uma pode contar com a outra. E sempre daremos um jeitinho de estar perto.


Em um dia.


Em uma semana.


Em um mês.


Em um ano.

Não importa o tempo. Se a corda realmente roer, nós estaremos aqui umas para as outras.


Nós cinco formamos uma mão cheia.


A mão que segura forte.


E só larga quando tiver a certeza de que está tudo firme.


Para todas.


Nós mudamos o que sabemos.


Não o que somos.


Continuamos imperfeitas.


Cheias de defeitos.


De manias.


De ranços.


De dúvidas.


Que bom, né?


Nós somos assim.


Nós nos aceitamos assim.


E nos gostamos assim.


Amigas queridas, amo vocês do fundo do meu coração.


OK, falei demais, mas... Esta sou eu!


Ônus de vocês.


Bônus meu de ter vocês pra me agüentarem.




Beijos pra todas as minhas AMIGAS!
( autora - Adriane Carvalho)

Amigas obrigado por existirem!
bjs

Mara

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Loucura generalizada!

Com a aproximação das festas de final de ano, começa uma loucura generalizada na cidade e na nossa vida particular. Nossa rotina é alterada de tal maneira, que “quem corre menos, simplesmente voa”...   é confraternização no trabalho, da família, dos amigos, amigos secretos, organização de festas de natal, final de ano, provas finais no colégio das crianças.
Para quem tem filhos pequenos, são tantas as apresentações (ballet, sapateado, futebol, judô, inglês, espanhol, informática...).  É claro que queremos participar de tudo, mas haja fôlego!!!
Isso sem contar que o famoso décimo terceiro não é suficiente para custear nem metade destes “extras”.  Eu, como profissional liberal, não conto com este “valor a mais”, então, só me resta dobrar a quantidade de trabalho, e... bem, minha vida vira uma loucura de verdade! As pessoas em geral, querem a casa e a vida super organizadas para receber o novo ano que se aproxima.
Se somarmos tudo isso: Festas + apresentações + carga extra de trabalho + presentes + inicio de férias de verão... Isso nos dá um montante sobre-humano!
Neste ano, estou conseguindo fazer o que era minha promessa em todos os anos que passaram, estou muito adiantada em tudo o que é possível antecipar.
Os presentes de Natal, já estão quase todos comprados, a decoração de natal está quase concluída, minhas obras estão seguindo o cronograma previsto e tudo parece estar em sintonia.
Agora, aguardo as comemorações, apresentações e festas de Natal e final de ano.
Que venha 2011, sob nova versão, com novas expectativas e novas promessas.
Arlete

domingo, 7 de novembro de 2010

14 anos

Nem de perto a minha idade!É do meu filhote, aquele ser que eu amo a qualquer preço e de forma incondicional. Ele é maravilhoso, amável, carinhoso mas eu odeio esta fase, a idade e momento. Sei que é um dos melhores momentos da vida, enquanto se tem esta idade. Podemos ainda ser inconsequentes, podemos ainda experimentar, podemos ainda fazer aquilo que é LEGAL. Mas quando estamos em outra posição - enquanto pais, é muito complicado.
Como estimular a estudar ciências, o que é calor, frio e conducção? O que é isso? Até hoje ele nem sabe  como estudar. As vezes decora, as vezes lê alto, faz resumo, enfim, o colégio deveria desenvolver uma matéria que auxiliasse nesta formação. Eu juro que tentei mas temos visões diferentes e particularidades, SOMOS PESSOAS DIFERENTES!
E as experimentações da vida. Como orientar? Tem coisas que eu acho que ele deve experimentar e curtir, faz parte desta idade mágica. Mas também me deparo com algumas situações que eles vão longe demais. E aí temos que incoporar a autoridade de ser mãe e pai. É muito dificil. Tudo que achávamos uma grande bobagem, hoje é sério. Enfim como orientar?
Como orientar o que é sério e o que é errado. O muito está errado!
Hoje penso muito sobre tudo isso. E na verdade o que eu quero é uma pessoa que tenha valores, que tenha coração e uma postura honesta e digna. Isso não tem mundo que mude! Eu espero! E olhando várias fotos, revi tudo das férias e tem uma foto que eu amo. Eu e ele na preparação para ver o "O", em Las Vegas. Amo tudo isso! Mara