domingo, 27 de março de 2011

COMEMORAÇÕES....


Março é também mês especial!!!! Fiz 21 anos de casada ( o que me considero uma heroina), a Meg, nossa amiga fez aniver dia 25 de março, a Adri faz dia 28  e a Arlete fará dia 31. Ou seja, datas especiais para comemorarmos com muita alegria. Meg, uma amiga doce, próxima, preocupada com as pessoas e com o mundo. Com uma filha que é um doce, linda e meiga. A Adri, minha eterna amiga nortenha, profissional excelente, mãezona, uma fortaleza de pessoa.  Arlete minha amiga do peito, que posso contar na alegria e na tristeza, em todos os momentos, igual a casamento, sim!
Fico feliz por ter estas pessoas ao meu lado, pessoas incríveis que fazem deste mês muito mais especial. Sorry se esqueci de alguém! FELICIDADES MINHAS QUERIDAS!  Mara

" EM CASA"

Ficar em casa, trabalhar em casa, estar em casa. Se algumas pessoas tem este sonho, EU NÃO! Durante o mês de março estou enfrentando este desafio. O que significa....
- bater papo com a empregada, AHAHAHA
- ir ao super mais vezes, $$$$$
- atender editora que quer vender assinatura, banco que quer oferecer vantagens para ter o teu dinheiro
- levar e buscar o filho ao colégio, ao futebol, ao shopping, ao....
- arrumar tudo aquilo que vive dando desculpas pela falta de tempo
- ir ao banco para quebrar o galho
- trabalhar um pouco, É BOM!
- conversar com amigas ( isso eu adoro)
- ver a sujeira com mais clareza em todos os cantos
- pensar no cardápio com mais profundidade
- ver programas como Ana Maria, Novela das 18h00, Programas de culinária
Nãoooooooooooo! Realmente não tenho a maior vocação. Não quero estar e ser assim. Ainda bem que hoje é dia 27 de abril. Falta uma semana para retornar meus desafios, minhas inquetações, meus medos e conquistas.

O que fica de bom é ter esta certeza que amo o que faço e que preciso deste oxigênio diário na minha vida. Além disso foi muito bom a aproximação com meu filho ( não brigamos muito e até foi bom), ver que a minha casa anda muito bem comigo longe e principalmente me conhecer um pouco mais. Foram reflexões importantes, busca de amigas como a Sil que me fez rir muito e me deu uns petelecos em algumas situações. A Adri, a Liana, a Vivi, Beth,Vanessinha, o Marcelinho, Miltinho, enfim todas aquelas que eu tenho no meu coração sempre.

QUE VENHA DIA 04 DE ABRIL.... DE VOLTA A  MINHA LOUCA E AMADA ROTINA.

Mara

sexta-feira, 25 de março de 2011

"Montanha Russa"

É fato que lembro mais de escrever quando estou triste. Isso acontece comigo desde criança. Outro dia minha mãe lembrou-me da quantidade de vezes que me usei deste artifício para expressar meus sentimentos de tristeza e decepção em determinadas situações. Lembrou-me também da quantidade de vezes que lhe escrevi para dizer-lhe qualquer coisa que eu achasse importante. Na época, eu dizia para que ela guardasse tudo e me lembrasse daquilo quando eu fosse adulta.
Não sei se meu filho escreve sobre suas aflições, tristezas e decepções, mas é fato que eu continuo fazendo isso. Continua sendo uma forma de desabafar e seguir em frente com meus propósitos educativos e princípios. Não estou triste agora, apenas quero deixar registrado o momento.
 Hoje sendo mãe de um adolescente, que na maior parte do tempo vive em seu mundo (onde não estou incluída), percebo que a maternidade é o amor mais intenso que um ser humano feminino pode sentir. Nossos sentimentos se igualam aos de uma montanha russa: passamos de uma alegria enorme para a mais profunda tristeza.
Somos mendigos de atenção e de carinho de nossos filhos. Fazemos absolutamente tudo o que podemos para agradá-los e dar a eles tudo o que julgamos ser necessário e também desnecessário. Justificamos toda e qualquer atitude egoísta e de desdém que possa vir destes seres (nossos filhos). Fazemos “vista grossa” para suas grosserias e nos consolamos pensando que eles passarão desta fase e se tornarão adultos mais gentis, mais atenciosos, mais amorosos e menos preconceituosos. Imploramos sua atenção, seu carinho e seu amor. Fazemos de conta que não ouvimos o que magoa e esquecemos rapidamente de tudo isso quando eles nos dão um sorriso. Se formos frias ao pensarmos nisso, nossos valores em relação aos nossos filhos são os mesmos valores que as prostitutas têm em relação aos seus clientes: Elas fazem tudo para agradá-los em troca de seu dinheiro, nós, fazemos tudo em troca de seu amor ou pelo menos por alguns minutos de sua atenção.
Bjs
Arlete

quinta-feira, 17 de março de 2011

15 anos

Era inverno de 1995. O dia estava muito frio (do jeitinho que eu gosto). Já fazia muito tempo que as idas ao laboratório se transformavam em grandes decepções. Eu pensei muitas vezes em não fazer o exame de sangue, mas incentivada por uma amiga, resolvi tentar mais uma vez.
Passava das 18:00h quando fui buscar o resultado. Peguei o envelope e voltei ao carro para abrir o exame e lembro que pensei que estar tendo alucinações. Foram tantos anos de tentativas, tantas decepções, tantas frustrações... enfim, o resultado tão esperado, tão desejado: EU ESTAVA GRÁVIDA!!!!!!!       
Depois, vieram os meses de espera... E num domingo, bem antes do esperado, o aviso de que meu filho estava pronto para vir ao mundo.
Foi no dia 17 de março de 1996, ás 23:46h que nasceu o ser que me fez entender o que é amor profundo e incondicional. Quando vi aquele rostinho percebi que minha vida nunca mais seria a mesma. Quando o tomei nos braços entendi que eu nunca mais seria minha prioridade. Entendi naquele momento que tudo o que eu havia vivido até então eram fatos sem importância.
De lá para cá, muitas coisas aconteceram, já não posso mais colocá-lo inteiro em meu colo, mas o que senti naquele momento, cresceu junto com ele. Não são mais os choros de cólica e o desconforto que me preocupam. As lembranças dos primeiros passos e das primeiras palavras ainda me emocionam, mas percebo que foi apenas o início de suas conquistas. Hoje ainda acompanho de perto tudo o que acontece com ele e me pergunto se algum dia isso será diferente. Não consigo sequer lembrar como era minha vida antes disso. Não consigo imaginar o futuro, tenho apenas a certeza de que meu filho foi e é muito, mas muito amado.
Se ele fosse uma menina, provavelmente eu estaria envolvida com grandes festas e vestidos de gala, mas ele hoje é um homem com todas as oscilações próprias da idade, mas que me dá a oportunidade de curtir seus 15 anos com ele inteirinho (ainda) só para mim. Deixem-me ser egoísta só um pouco, porque sei que este tempo está acabando e daqui a pouco vou ter que dividi-lo com o resto do mundo!!!
Parabéns meu filho!!! Muito obrigada por existir e dar razão para teus pais existirem também!
Arlete