É fato que lembro mais de escrever quando estou triste. Isso acontece comigo desde criança. Outro dia minha mãe lembrou-me da quantidade de vezes que me usei deste artifício para expressar meus sentimentos de tristeza e decepção em determinadas situações. Lembrou-me também da quantidade de vezes que lhe escrevi para dizer-lhe qualquer coisa que eu achasse importante. Na época, eu dizia para que ela guardasse tudo e me lembrasse daquilo quando eu fosse adulta.
Não sei se meu filho escreve sobre suas aflições, tristezas e decepções, mas é fato que eu continuo fazendo isso. Continua sendo uma forma de desabafar e seguir em frente com meus propósitos educativos e princípios. Não estou triste agora, apenas quero deixar registrado o momento.
Hoje sendo mãe de um adolescente, que na maior parte do tempo vive em seu mundo (onde não estou incluída), percebo que a maternidade é o amor mais intenso que um ser humano feminino pode sentir. Nossos sentimentos se igualam aos de uma montanha russa: passamos de uma alegria enorme para a mais profunda tristeza.

Bjs
Arlete
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