sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vocabulário feminino

Recebi este texto escrito por Leila Ferreira e achei muito interessante...
Resolvi postá-lo para não perdê-lo. Acho que ás vezes é necessário ler coisas desse tipo para nos lembrar de como podemos ser simplesmente nós mesmas!
Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas:
descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, obrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão
falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar,
compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele.
Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar.
Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer.
Sonhe até que aconteça.
E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Arlete

quinta-feira, 28 de abril de 2011

15 anos!

Eliana
Hoje é um dia muito especial   A data tão esperada pelas meninas finalmente chegou.....
Hora de começarem os planos para o futuro, hora de pensar com carinho em todos os momentos que vivemos com eles....
A partir de hoje, a infãncia é um arquivo a ser guardado apenas nas lembranças... com o título: Menina!!
A partir de agora, tua menina se tornando adulta...
A cada ano que passar, partindo deste marco, serão histórias de como ela se tornou uma mulher...
Agora, toda rotina de vida mudará (a sua e a dela).... e sabemos que é para melhor...
Para eles (os filhos) este momento é de pura alegria, de puro prazer.... para nós (pais).... momento de pura incerteza.
Sabemos que temos que deixá-los voar, mas sabemos o quanto dói esta separação...
Parece que a vida está arrancando um pedaço de nossa alma!!
Nossa crise parece a própria adolescencia:
Queremos nossos filhos ainda pequenos no mesmo tempo que queremos vê-los adultos realizados!
 
Bem vinda, amiga......... para mais esta fase de nossas vidas....
E que esta nova etapa possa te trazer muitas alegrias....
Parabéns para a Marina, o Marcelo  e especialmente para você.
Bjs
Arlete

domingo, 27 de março de 2011

COMEMORAÇÕES....


Março é também mês especial!!!! Fiz 21 anos de casada ( o que me considero uma heroina), a Meg, nossa amiga fez aniver dia 25 de março, a Adri faz dia 28  e a Arlete fará dia 31. Ou seja, datas especiais para comemorarmos com muita alegria. Meg, uma amiga doce, próxima, preocupada com as pessoas e com o mundo. Com uma filha que é um doce, linda e meiga. A Adri, minha eterna amiga nortenha, profissional excelente, mãezona, uma fortaleza de pessoa.  Arlete minha amiga do peito, que posso contar na alegria e na tristeza, em todos os momentos, igual a casamento, sim!
Fico feliz por ter estas pessoas ao meu lado, pessoas incríveis que fazem deste mês muito mais especial. Sorry se esqueci de alguém! FELICIDADES MINHAS QUERIDAS!  Mara

" EM CASA"

Ficar em casa, trabalhar em casa, estar em casa. Se algumas pessoas tem este sonho, EU NÃO! Durante o mês de março estou enfrentando este desafio. O que significa....
- bater papo com a empregada, AHAHAHA
- ir ao super mais vezes, $$$$$
- atender editora que quer vender assinatura, banco que quer oferecer vantagens para ter o teu dinheiro
- levar e buscar o filho ao colégio, ao futebol, ao shopping, ao....
- arrumar tudo aquilo que vive dando desculpas pela falta de tempo
- ir ao banco para quebrar o galho
- trabalhar um pouco, É BOM!
- conversar com amigas ( isso eu adoro)
- ver a sujeira com mais clareza em todos os cantos
- pensar no cardápio com mais profundidade
- ver programas como Ana Maria, Novela das 18h00, Programas de culinária
Nãoooooooooooo! Realmente não tenho a maior vocação. Não quero estar e ser assim. Ainda bem que hoje é dia 27 de abril. Falta uma semana para retornar meus desafios, minhas inquetações, meus medos e conquistas.

O que fica de bom é ter esta certeza que amo o que faço e que preciso deste oxigênio diário na minha vida. Além disso foi muito bom a aproximação com meu filho ( não brigamos muito e até foi bom), ver que a minha casa anda muito bem comigo longe e principalmente me conhecer um pouco mais. Foram reflexões importantes, busca de amigas como a Sil que me fez rir muito e me deu uns petelecos em algumas situações. A Adri, a Liana, a Vivi, Beth,Vanessinha, o Marcelinho, Miltinho, enfim todas aquelas que eu tenho no meu coração sempre.

QUE VENHA DIA 04 DE ABRIL.... DE VOLTA A  MINHA LOUCA E AMADA ROTINA.

Mara

sexta-feira, 25 de março de 2011

"Montanha Russa"

É fato que lembro mais de escrever quando estou triste. Isso acontece comigo desde criança. Outro dia minha mãe lembrou-me da quantidade de vezes que me usei deste artifício para expressar meus sentimentos de tristeza e decepção em determinadas situações. Lembrou-me também da quantidade de vezes que lhe escrevi para dizer-lhe qualquer coisa que eu achasse importante. Na época, eu dizia para que ela guardasse tudo e me lembrasse daquilo quando eu fosse adulta.
Não sei se meu filho escreve sobre suas aflições, tristezas e decepções, mas é fato que eu continuo fazendo isso. Continua sendo uma forma de desabafar e seguir em frente com meus propósitos educativos e princípios. Não estou triste agora, apenas quero deixar registrado o momento.
 Hoje sendo mãe de um adolescente, que na maior parte do tempo vive em seu mundo (onde não estou incluída), percebo que a maternidade é o amor mais intenso que um ser humano feminino pode sentir. Nossos sentimentos se igualam aos de uma montanha russa: passamos de uma alegria enorme para a mais profunda tristeza.
Somos mendigos de atenção e de carinho de nossos filhos. Fazemos absolutamente tudo o que podemos para agradá-los e dar a eles tudo o que julgamos ser necessário e também desnecessário. Justificamos toda e qualquer atitude egoísta e de desdém que possa vir destes seres (nossos filhos). Fazemos “vista grossa” para suas grosserias e nos consolamos pensando que eles passarão desta fase e se tornarão adultos mais gentis, mais atenciosos, mais amorosos e menos preconceituosos. Imploramos sua atenção, seu carinho e seu amor. Fazemos de conta que não ouvimos o que magoa e esquecemos rapidamente de tudo isso quando eles nos dão um sorriso. Se formos frias ao pensarmos nisso, nossos valores em relação aos nossos filhos são os mesmos valores que as prostitutas têm em relação aos seus clientes: Elas fazem tudo para agradá-los em troca de seu dinheiro, nós, fazemos tudo em troca de seu amor ou pelo menos por alguns minutos de sua atenção.
Bjs
Arlete

quinta-feira, 17 de março de 2011

15 anos

Era inverno de 1995. O dia estava muito frio (do jeitinho que eu gosto). Já fazia muito tempo que as idas ao laboratório se transformavam em grandes decepções. Eu pensei muitas vezes em não fazer o exame de sangue, mas incentivada por uma amiga, resolvi tentar mais uma vez.
Passava das 18:00h quando fui buscar o resultado. Peguei o envelope e voltei ao carro para abrir o exame e lembro que pensei que estar tendo alucinações. Foram tantos anos de tentativas, tantas decepções, tantas frustrações... enfim, o resultado tão esperado, tão desejado: EU ESTAVA GRÁVIDA!!!!!!!       
Depois, vieram os meses de espera... E num domingo, bem antes do esperado, o aviso de que meu filho estava pronto para vir ao mundo.
Foi no dia 17 de março de 1996, ás 23:46h que nasceu o ser que me fez entender o que é amor profundo e incondicional. Quando vi aquele rostinho percebi que minha vida nunca mais seria a mesma. Quando o tomei nos braços entendi que eu nunca mais seria minha prioridade. Entendi naquele momento que tudo o que eu havia vivido até então eram fatos sem importância.
De lá para cá, muitas coisas aconteceram, já não posso mais colocá-lo inteiro em meu colo, mas o que senti naquele momento, cresceu junto com ele. Não são mais os choros de cólica e o desconforto que me preocupam. As lembranças dos primeiros passos e das primeiras palavras ainda me emocionam, mas percebo que foi apenas o início de suas conquistas. Hoje ainda acompanho de perto tudo o que acontece com ele e me pergunto se algum dia isso será diferente. Não consigo sequer lembrar como era minha vida antes disso. Não consigo imaginar o futuro, tenho apenas a certeza de que meu filho foi e é muito, mas muito amado.
Se ele fosse uma menina, provavelmente eu estaria envolvida com grandes festas e vestidos de gala, mas ele hoje é um homem com todas as oscilações próprias da idade, mas que me dá a oportunidade de curtir seus 15 anos com ele inteirinho (ainda) só para mim. Deixem-me ser egoísta só um pouco, porque sei que este tempo está acabando e daqui a pouco vou ter que dividi-lo com o resto do mundo!!!
Parabéns meu filho!!! Muito obrigada por existir e dar razão para teus pais existirem também!
Arlete

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O PLANETA

O Planeta Atlântida é um evento único! E este ano, para aliviar as angústias de um inicio de ano pesado, resolvi ir nas duas noites! Incrível né! Jurei ser jovem ( de espírito eu sou), com toda energia do mundo ( energia eu sei que tenho) mas realmente a idade vai mostrando que tudo tem um limite. Fiquei exausta, a semana seguinte foi pesadaaaaaaaaaaaa! Mas as noites foram ótimas! Adoro ver os shows, encontrar muitos amigos, colegas de profissão, clientes, ex clientes, enfim , pessoas que movem teu dia a dia com tanta intensidade. E a preocupação com a turminha???? Até hoje a camiseta do meu filhote, da segunda noite do Planeta está imunda! Não adianta lavar. Para eles é " o evento". Para nós mais um.  Mas a pergunta que ficou na minha cabeça é o quanto eles querem que a gente participe, vá, dance, ria? Eu queria deixar um recado para que um dia ele leia....  Que bom ter pais que acompanham, que observam de longe, sem interferir na festa que fazem,  mas que ao mesmo tempo sabem o que acontece, com quem estão e como estão enfrentando tudo e todos. Vale sim esta parceria e companheirismo. Quem está fora e longe pode julgar sem saber o que realmente acontece. Curtam os pais que podem estar próximos sem interferir em nada.  Mara