A importância de fechar a boca e abrir os braços 
  (autor desconhecido)
Uma amiga ligou com notícias perturbadoras: a filha solteira estava grávida.
Relatou a cena terrível ocorrida no momento em que a filha finalmente contou a ela e ao marido sobre a gravidez.
Houve acusações e recriminações, variações sobre o tema "Como pôde fazer isso conosco?" Meu coração doeu por todos: pelos pais que se sentiam traídos e pela filha que se envolveu numa situação complicada como aquela.
Será que eu poderia ajudar, servir de ponte entre as duas partes?
Fiquei tão arrasada com a situação que fiz o que faço – com alguma frequência – quando não consigo pensar com clareza: liguei para minha mãe. Ela me lembrou de algo que sempre a ouvi dizer. Imediatamente, escrevi um bilhete para minha amiga, compartilhando o conselho de minha mãe:
"Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços."
Tentei seguir o mesmo conselho na criação de meus filhos. Tendo tido cinco em seis anos, é claro que nem sempre conseguia. Tenho uma boca enorme e uma paciência minúscula.
Lembro-me de quando Kim, a mais velha, estava com quatro anos e derrubou o abajur de seu quarto.
Depois de me certificar de que não estava machucada, me lancei numa invectiva sobre aquele abajur ser uma antiguidade, sobre estar em nossa família há três gerações, sobre ela precisar ter mais cuidado e como foi que aquilo tinha acontecido – e só então percebi o pavor estampado em seu rosto. Os olhos estavam arregalados, o lábio tremia.
Então me lembrei das palavras de minha mãe. Parei no meio da frase e abri os braços.
Kim correu para eles dizendo: – Desculpa... Desculpa – repetia, entre soluços. Sentamo-nos em sua cama, abraçadas, nos embalando. Eu me sentia péssima por tê-la assustado e por fazê-la crer, até mesmo por um segundo, que aquele abajur era mais valioso para mim do que ela. – Eu também sinto muito, Kim – disse quando ela se acalmou o bastante para conseguir me ouvir. Gente é mais importante do que abajures. Ainda bem que você não se cortou. Felizmente, ela me perdoou.
O incidente do abajur não deixou marcas perenes. Mas o episódio me ensinou que é melhor segurar a língua do que tentar voltar atrás após um momento de fúria, medo, desapontamento ou frustração. Quando meus filhos eram adolescentes – todos os cinco ao mesmo tempo – me deram inúmeros outros motivos para colocar a sabedoria de minha mãe em prática: problemas com amigos, o desejo de ser popular, não ter par para ir ao baile da escola, multas de trânsito, experimentos de ciência malsucedidos e ficar em recuperação.
Confesso, sem pudores, que seguir o conselho de minha mãe não era a primeira coisa que me passava pela mente quando um professor ou diretor telefonava da escola. Depois de ir buscar o infrator da vez, a conversa do carro era, por vezes, ruidosa e unilateral.
Entretanto, nas ocasiões em que me lembrava da técnica de mamãe, eu não precisava voltar atrás no meu mordaz sarcasmo, me desculpar por suposições errôneas ou suspender castigos muito pouco razoáveis. 
É impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação atrás dela, quando está abraçando uma criança,
mesmo uma criança num corpo adulto.
Quando eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que eram amados, contudo. Dava para trabalharmos com "o que você acha que devemos fazer agora", em vez de ficarmos presos a "como foi que a gente veio parar aqui?" Meus filhos hoje estão crescidos, a maioria já constituiu a própria família. Um deles veio me ver há alguns meses e disse "Mãe, cometi uma idiotice..." Depois de um abraço, nos sentamos à mesa da cozinha.
Escutei e me limitei a assentir com a cabeça durante quase uma hora enquanto aquela criança maravilhosa passava o seu problema por uma peneira.
Quando nos levantamos, recebi um abraço de urso que quase esmagou os meus pulmões.
– Obrigado, mãe. Sabia que você me ajudaria a resolver isto.
É incrível como pareço inteligente quando fecho a boca e abro os braços.

Pois é, queridas amigas Mara, Arlete, Rosi, Eliana e Meg, este texto não é meu, mas eu o achei incrível, por isso o postei aqui.

Que tal em 2011 fecharamos mais a boca e abrirmos mais os braços?

Acho uma boa pedida!

E não só para os nossos filhos, mas para outros familiares, para outros adolescentes, para os amigos...

Um ano que começa é o momento ideal para repensarmos algumas atitudes.

Talvez, desta forma, o nosso balanço dos próximos anos seja cada vez melhor!

Eu acredito!

Um grande 2011 para todos amigos do coração!

E muitos braços abertos para  começar bem o Ano Novo!

Lizete

NOSSOS FILHOS...

Esses nossos filhos são adoráveis, nos fazem chorar e nos fazem rir com a maior facilidade. Resolvi fazer um balanço do que foi este ano, intenso em todos os sentidos.
E começando pelo meu filhote querido. Ele realmente me fez sorrir várias vezes... quando me fez um coração naquele gol marcado, quando me deu o presente que eu tanto queria - um iphone, quando me ajudou a chingar aquelas pessoas que me fazem triste, quando me disse para deixar pra lá aquilo que me incomodava, e quando várias vezes me pegou no colo com todo amor que ele pode me retribuir. Além daquele momento maravilhoso em Las vegas, assistindo Circo Soleil comigo! E me abraçando para me proteger de um bêbado que mexia comigo, fiquei lisonjeada......
Ele é adorável, ele é único, é um amor incompreensivel.
Mas também me fez chorar, com alguns primeiros golinhos de "ice", quando me respondeu sem pensar, quando chegou o boletim, quando não contou alguns fatos para proteger seus amigos,  mas a gente perdoa sempre. Por que são nosso filhos.
E o balanço de tudo isso????
O balanço de tudo é que eles nos energizam e nos ajudam a engolir muitos " sapos" por que o melhor de tudo é voltar para casa e receber aquele abraço. O carinho deles nos fazem renovar as energias. E nos fazem ter a certeza que tudo vale a pena.
Aconselho a todas e todos fazerem seus balanços, como foi este ano? Reencontro ou desencontro?
Estes adolescentes nos ensinam muito mas as vezes é bom retomar a aproximação, a conversa, o colo, que faz a verdadeira relação entre todos nós.
Que venha 2011 pois sempre estarei ao lado dele. E que venha esta bendita quarta, em que saberemos a nota final da escola. Que seja positiva para comemorarmos ou se for negativa que a gente reconstrua um final feliz.
E que venham os próximos anos para curtirmos juntos e fazermos este balanço pois só nos ajuda e nos revigora para todos os desafios.
Grande beijos meu filho.

Mara

O MELHOR DA VIDA!

O melhor da vida é ter AMIGOS E MUITOOOOOS AMIGOS! Um momento amigas que vale ouro!Mara

PERDASSSS

É muito complicado perdermos as coisas! Este mês esta sendo a maior prova de que a vida se renova a cada dia, que perdemos algumas coisas para ganhar outras, tenho certeza. Perder um cliente é um grande significado. E o pior, não perder por falta de competência. Perder por política, por um alinhamento. São os sinais da globalização que faz com que a superficialidade de contato com os consumidores ( nós, pessoas) sejam em muitos casos esquecidos em prol de melhores resultados de rentabilidade já e agora. O futuro? A Deus pertence.
E perder colegas??? Perder pessoas que ajudaram a construir uma história, que riram e choraram junto.
Uma grande pena, mas a vida continua e o mundo é redondo, sim o GLOBO É REDONDO.
Um dia ainda vamos relembrar como um grande marco nas nossas vidas. Para alguns momento de se rever e se reerguer mais fortes, outros para avaliar suas vidas. Enfim, a dor faz com que a gente aprenda sempre e se renove mais forte.
Dias melhores estão por vir, eu tenho certeza.
Mara

Brincadeira ou Impunidade!!

Foi, no mínimo, angustiante!

Hoje, na saída do colégio, me deparei com uma cena que me deixou primeiro assustada, depois, indignada!

Como eu estava adiantada resolvi abastecer o carro e depois pegar meu filho. Andando pelas ruas secundárias (fundos do colégio) me deparei com uma cena muito deprimente: Nas proximidades do colégio havia muitos adolescentes andando juntos. Eles formavam dois grupos muito distintos: Por um lado, adolescentes, quase em sua maioria “meninos” com o rosto coberto por camisetas para não serem identificados, aglomerados como se fosse uma “gangue” com vários objetos nas mãos (não consegui definir exatamente os objetos) jogando no outro grupo de adolescentes também, estes por sua vez com os rostos a mostra, alguns sem camisetas que revidavam a “artilharia”.  No meio disso tudo, circulava viaturas da brigada militar, onde alguns policiais tentavam acalmar os ânimos e restaurar a paz, e os carros dos pais que estavam aí para buscar seus filhos.

Os portões do colégio foram fechados para proteger os alunos aguardavam os pais que por sua vez entravam no estacionamento somente quando dava uma “brecha”no caos externo. Quando consegui entrar no estacionamento, fui informada que os adolescentes em questão eram do próprio colégio, alunos do terceiro ano, que tradicionalmente fazem essas “manifestações” para marcar o que eles consideram o último dia de aula. Aí, veio minha indignação!

Como podemos aceitar este tipo de atitude de “pessoas” que se dizem preparados para escolherem profissões e serem adultos?

O que presenciei, mais parecia um “arrastão”! Só que não se tratava de criminosos assumidos, não se tratava de pessoas excluídas pela sociedade, não se tratava de marginalizados, eram adolescentes que estão se formando num colégio de renome, adolescentes dentro de suas roupas de “marcas” estampando um sorriso vitorioso que não enfrentam nenhum tipo de exclusão ou privação.

Se isso acontece anualmente, porque nada é feito para evitar?

A “brincadeira” está tomando proporções inaceitáveis. O que está faltando para que uma atitude mais severa seja tomada? Estamos esperando que uma fatalidade aconteça?

 Se nada justifica a violência, o que justifica estas atitudes?

Instalar o terror para satisfazer o prazer de se divertir?

Quem estamos formando?

Quem estamos educando?

Essa é a nossa próxima geração de adultos?

Estamos educando adolescentes sem limites e vamos pagar caro pela nossa omissão!

Arlete

AGÊNCIA ESPECIAL COM PESSOAS ESPECIAIS....

Há dez anos trabalhei numa agência cheia de significados que somente hoje entendemos o quanto ela foi importante na nossas vidas. Éramos a maioria mulheres e poucos homens. Nós reinávamos absolutamente. Trabalhávamos MUITOOOOO. Todos os dias eram intensos, cheios de desafios, confusões e muitas noitadas. Sim pois não tinha toda esta tecnologia e rapidez, instantaneadade que hoje reina nas corporações.
E éramos muito felizes. Tínhamos uma grande lider, a LB. Líder em todos os sentidos, na condução dos trabalhos, na alegria,na tristeza e na arte de construir equipes.
E hoje todas se falam e se gostam verdadeiramente. Alguns mais afastados e alguns mais próximos. E em todo este contexto, ressurgiu um grupo muito fortalecido. Um grupo com mulheres maravilhosas que já passaram por tantas e hoje adoram se juntar e rir de tudo.
E para mostrar o quanto isso é forte, segue um email compartilhado por uma destas mulheres especiais que retrata o que realmente somos e o que significamos umas para outras.
É SÓ UM RELATO DO QUANTO CRESCEMOS E SABEMOS A IMPORTÂNCIA DA VERDADEIRA AMIZADE:

Queridas!


Estive meio ausente porque o bicho tá pegando, mas vou aproveitar o email emocionado da Titha pra dizer algumas coisas pra vocês, já que eu também estou num momento de pura emoção mega-master-plus-king-size.

Nestes muitos anos que a gente se conhece, a vida nos trouxe lições muito importantes. Algumas positivas, outras nem tanto, mas todas certamente muito construtivas.

Passamos por amores, desamores, sabores, dissabores.


Tivemos perdas e ganhos.


Conquistas e derrotas.


Construímos família e carreira.


Vivemos no arco-íris e no preto-&-branco.

E continuamos vivas!


Entre tantas coisas relevantes, duas servem para o nosso atual momento:

1) Amigos de verdade são aqueles que enchem uma, no máximo, duas mãos. Os demais são meramente conhecidos.


2) As pessoas mudam aquilo que sabem. Não o que são.


Cada uma de nós nessa trajetória da vida, e cada uma na sua estrada, já passou por poucas e boas.


E vivemos.


E sobrevivemos.


E estamos aqui.

Ficamos afastadas.


Nos distanciamos.


Sumimos.


Desaparecemos.


Ressurgimos.


Renascemos.

E, em determinados momentos, reaparecemos umas para as outras.

“E sabe o que é mais bacana de tudo isso??? Que a gente tá forte, unidas e nada nos abala! Amizade mesmo não tem preçoooooooo! Ainda mais com tantas experiências que vivenciamos juntas!!”

Titha, tu tá muito certa!


E sabem por quê?

Porque definitivamente somos AMIGAS!


Não precisamos nos ver todos os dias.


Não precisamos nos falar todos os dias.


Não precisamos dividir todos os dias.


Mas sabemos que, quando realmente precisamos umas das outras, podemos contar umas com as outras.


Pra rir.


Pra chorar.


Pra desabafar.


Pra dividir.


Pra subtrair.


Pra somar.


Pra não dizer nada.


Pra falar.


Pra combinar.


Pra cancelar.


Pra reagendar.


Pra comemorar.


Pra lastimar.


Pra celebrar.


Sempre, para o resto de nossas vidas, estaremos disponíveis umas para as outras.

Talvez não no momento que queremos, ou que precisamos. Mas sabemos que, se a corda roer, uma pode contar com a outra. E sempre daremos um jeitinho de estar perto.


Em um dia.


Em uma semana.


Em um mês.


Em um ano.

Não importa o tempo. Se a corda realmente roer, nós estaremos aqui umas para as outras.


Nós cinco formamos uma mão cheia.


A mão que segura forte.


E só larga quando tiver a certeza de que está tudo firme.


Para todas.


Nós mudamos o que sabemos.


Não o que somos.


Continuamos imperfeitas.


Cheias de defeitos.


De manias.


De ranços.


De dúvidas.


Que bom, né?


Nós somos assim.


Nós nos aceitamos assim.


E nos gostamos assim.


Amigas queridas, amo vocês do fundo do meu coração.


OK, falei demais, mas... Esta sou eu!


Ônus de vocês.


Bônus meu de ter vocês pra me agüentarem.




Beijos pra todas as minhas AMIGAS!

( autora - Adriane Carvalho)

Amigas obrigado por existirem!
bjs

Mara

Loucura generalizada!

Com a aproximação das festas de final de ano, começa uma loucura generalizada na cidade e na nossa vida particular. Nossa rotina é alterada de tal maneira, que “quem corre menos, simplesmente voa”...   é confraternização no trabalho, da família, dos amigos, amigos secretos, organização de festas de natal, final de ano, provas finais no colégio das crianças.

Para quem tem filhos pequenos, são tantas as apresentações (ballet, sapateado, futebol, judô, inglês, espanhol, informática...).  É claro que queremos participar de tudo, mas haja fôlego!!!

Isso sem contar que o famoso décimo terceiro não é suficiente para custear nem metade destes “extras”.  Eu, como profissional liberal, não conto com este “valor a mais”, então, só me resta dobrar a quantidade de trabalho, e... bem, minha vida vira uma loucura de verdade! As pessoas em geral, querem a casa e a vida super organizadas para receber o novo ano que se aproxima.

Se somarmos tudo isso: Festas + apresentações + carga extra de trabalho + presentes + inicio de férias de verão... Isso nos dá um montante sobre-humano!

Neste ano, estou conseguindo fazer o que era minha promessa em todos os anos que passaram, estou muito adiantada em tudo o que é possível antecipar.

Os presentes de Natal, já estão quase todos comprados, a decoração de natal está quase concluída, minhas obras estão seguindo o cronograma previsto e tudo parece estar em sintonia.

Agora, aguardo as comemorações, apresentações e festas de Natal e final de ano.

Que venha 2011, sob nova versão, com novas expectativas e novas promessas.
Arlete

14 anos

Nem de perto a minha idade!É do meu filhote, aquele ser que eu amo a qualquer preço e de forma incondicional. Ele é maravilhoso, amável, carinhoso mas eu odeio esta fase, a idade e momento. Sei que é um dos melhores momentos da vida, enquanto se tem esta idade. Podemos ainda ser inconsequentes, podemos ainda experimentar, podemos ainda fazer aquilo que é LEGAL. Mas quando estamos em outra posição - enquanto pais, é muito complicado.
Como estimular a estudar ciências, o que é calor, frio e conducção? O que é isso? Até hoje ele nem sabe  como estudar. As vezes decora, as vezes lê alto, faz resumo, enfim, o colégio deveria desenvolver uma matéria que auxiliasse nesta formação. Eu juro que tentei mas temos visões diferentes e particularidades, SOMOS PESSOAS DIFERENTES!
E as experimentações da vida. Como orientar? Tem coisas que eu acho que ele deve experimentar e curtir, faz parte desta idade mágica. Mas também me deparo com algumas situações que eles vão longe demais. E aí temos que incoporar a autoridade de ser mãe e pai. É muito dificil. Tudo que achávamos uma grande bobagem, hoje é sério. Enfim como orientar?
Como orientar o que é sério e o que é errado. O muito está errado!

Hoje penso muito sobre tudo isso. E na verdade o que eu quero é uma pessoa que tenha valores, que tenha coração e uma postura honesta e digna. Isso não tem mundo que mude! Eu espero! E olhando várias fotos, revi tudo das férias e tem uma foto que eu amo. Eu e ele na preparação para ver o "O", em Las Vegas. Amo tudo isso! Mara

Final de outubro

E graças a Deus, o mês de outubro está no final!!!

Eu nunca tive nenhuma “bronca” com nenhum mês do ano, porém, este mês de outubro me senti testada em todos os aspectos.

Ficar sem carro e ver a conclusão dos serviços serem adiada por várias vezes; a semana Anchietana que nunca sabemos onde nossos filhos estão e nem conseguimos imaginar o que estão fazendo; oscilação de humor de filho adolescente passando de grande amigo a mais amarga das criaturas; eletrodomésticos estragados fazendo com que a empregada literalmente “buffe” para cada serviço que faz; Net com problema para que marido e filho fiquem nos chamando o tempo todo (como se eu fosse a técnica encarregada pelo conserto!); atraso em início de obras nos deixando sempre de com cara de paisagem na frente de clientes (mesmo sendo este teu cliente amigos e compreensivos), entregas de mobiliário atrasados pelo marceneiro e tantas outras pequenas coisas que nem é bom enumerá-las.

No meio disso tudo é praticamente impossível estar bem!

Fui testada de todas as formas e descobri que não sou tão forte quanto pareço. Muitas vezes fiquei muito, mas muito desanimada mesmo, abatida e qualquer coisa “meio torta” que me acontecesse, fazia com que meus olhos enchessem de lágrimas e dava um nó na garganta.

Mas como tudo, absolutamente tudo passa, agora sinto retomar as rédeas de minha vida novamente. As coisas começaram a engrenar e os motores começam a funcionar em sincronia. Meu carro voltou, a semana Anchietana terminou, os eletrodomésticos foram consertados ou substituídos, a Net já está funcionando, a obra de minha querida cliente começou, fizemos um novo organograma de entrega de mobiliário e eu estou mais otimista, quanto ao filho adolescente... Este é outro assunto, mais complexo e de requer soluções como doses homeopáticas. Mas eu acredito em homeopatia!

Estas “marés” ruins que passam em nossas vidas servem como lições, estou processando as informações e sei que em breve vou conseguir escrever sobre elas.
Arlete

iphone.....

Quando eu ganhei o boneco mais esperado da minha infância - Manequinho, que fazia xixi que nem um menininho, me senti o máximo.... Que saudade daqueles tempos em que as pequenas coisas, os pequenos gestos, brinquedos nos faziam tão feliz. Pois aos 44 anos estou me sentindo assim. Ganhei um  iphone, um novo aparelho celular. Mas parece que ganhei um brinquedo. Até agora não consegui entender tudo, baixar todos os aplicativos que eu quero e viver tudo o que ele permite. Mas estou me sentidno o máximo, super conectada com o mundo, moderna, clicada em tudo. É meu novo brinquedo sim. E momentos tão dificies como é bom ter brinquedos para nos transportar para momentos especiais. Agradeço ao marido e filhote que me proporcionaram este novo brinquedo e com certeza estão me fazendo mais feliz a cada descoberta. Sim , são as coisas simples e bobas que são importantes na vida da gente. Mara

Borges - 1 ano

É, o Borges é o cachorro do meu filho. Pelo menos assim ficou decidido em fevereiro, quando o Borges passou a integrar nossa família, na época já com 3 meses de vida.

E agora, dia 11 de outubro, ele completou 1 ano e hoje ele é mais meu do que de qualquer outro membro da família.

É claro, sou que passeio com ele, sempre entre 7 e 7:30h da manhã, sou eu que dou a comida, o remédio, o brinquedo; sou eu que o levo pra Pet todos os sábados pela manhã para tomar banho e fazer uma revisão básica com a veterinária.

Eu gosto de bichos, mas sempre o fiz a uma certa distância.

Eu tive minha infância junto dos meus avós maternos e meu avô Oscar sempre teve cachorro, gato e passarinhos -várias gaiolas. Como nós morávamos em casas geminadas, eu sempre convivi com todos eles pacificamente, mas nunca tive nenhum  dos bichos sob os meus cuidados.

Eis que, já nesta fase madura da minha vida, me chega o Borges (nome escolhido por meu marido e meu filho, dois gremistas fanáticos), de mala e cuia para ficar. Confesso que no início, quando era novidade, tudo parecia lindo e maravilhoso. Só que o Borges foi crescendo e, por vezes adoecendo e cada vez mais se apegando a mim e solicitando atenção.

Às vezes me sinto cansada e pouco a fim de brincar com ele.

Mas, por outro lado, é ele que em alguns momentos me faz companhia.

Há um tempo, minha filha mais velha bateu com o carro. Ela saiu ilesa, mas o carro capotou e ficou destruído. Eu levei um susto muito grande. Neste dia, depois de tomadas todas as providências relativas ao acidente, eu fui para minha casa, sozinha, e quem estava me esperando? - O Borges. Eu sentei no sofá da sala e chorei muito, eu precisava desabafar e aliviar a  tensão. E meu amigo canino sentou ao meu lado e, quieto e pacientemente, ouviu e esperou eu me acalmar. Naquele momento, eu tive a sensação que ele me entendia e parecia que me consolava.
Isto tudo é muito estranho para mim, que nunca tive esta convivência tão próxima.
Agora consigo entender porque algumas pessoas se apaixonam e se apegam tanto a seus pets.
Eu não considero nosso cachorro um filho, mas com certeza, ele já conquistou seu lugar na família.
Quando a mim, estou aprendendo um pouco mais da vida!

Aprendendo a gostar do Borges, a cuidas dele, mesmo quando cansada, a tolerar milhares de pelos voando pela sala da minha casa, dentro do meu carro e, por vezes enfeitando a minha roupa preta, a colocar minha mão dentro daquela grande boca, cheia de dentes enormes, quando ele abocanha algo que não deve comer.(Santo Deus! nunca imaginei que eu fosse capaz de uma coisa dessas...)

E por aí vai...São tantas novas experiências...

Acho que estou me tornando "cachorreira"...será?

Lizete

SEMANA ESPECIAL

Recebi de uma colega, amiga e vale registrarmos e repassarmos a todas as pessoas:


Pessoas precisam entender que crianças com necessidades especiais não estão doentes. Elas não procuram uma cura, apenas uma aceitação. Esta é a semana da educação especial. Estatísticas comprovam que 93% das pessoas não irão copiar, colar e divulgar este texto. Que tal entrar para o seleto grupo dos 7%?


bjs e boa semana a todos
 
Mara

Bruxas

Dizem que outubro é o mês das bruxas. As manhãs estão frias, as tardes quentes e as noites, quem sabe?

As luzes da casa queimam e não adianta trocar a lâmpada, não acendem mesmo! O eletricista   não aparece, o ar condicionado não funciona, o modem não liga mais, o cachorro adoece: está com otite e todo o santo dia eu tenho que me atracar com ele para tentar colocar o raio do remédio lá dentro do ouvido, dos dois. Tá achando graça? Nosso cachorro é um Golden e já pesa por volta de 40 kg. Não é nada fácil dominá-lo. É um teste de força. Alguém para ajudar? Nem pensar! Sou eu comigo mesma.

E começou a Semana Anchietana (as amigas blogueiras sabem do que eu estou falando...)

Que maravilha! o guri anda solto por aí, quando penso que está no colégio jogando, foi para casa de algum amigo, a pé! Quando menos espero já está de volta na escola e quando vou buscá-lo já no final do dia, ainda não é hora, faltam duas ou mais partidas de futebol, quem sabe?

Volto pra casa e espero a hora de ser chamada e colocar novamente meu quepe de "mãetorista" para buscar meu rebento, que chega cansado, suado e com fome; é hora de providenciar a janta...e a luz da cozinha não acende, o fogão tem problemas e o cardápio não é bem aquilo que ele queria...Meu Deus! E eu ainda tenho que ajudar nas tarefas da gincana para o dia seguinte...Ufa!

Será mesmo que estas pequenas coisas do cotidiano são coisas de bruxa? Ou será que sou eu que já estou demonstrando meu cansaço acumulado do ano? Ah, esqueci de mencionar que eu trabalho fora, o dia todo e esta época do ano se trabalha além da conta. Outubro é o mês de encerrar o planejamento e fechar o orçamento para o próximo ano, o quê não é uma tarefa nada fácil.

Não sei... mas que este mês se comemora o dia "delas" eu tenho certeza!

Bem que eu gostaria de ter um pouco de magia, ser um pouquinho bruxa para resolver umas coisinhas do dia-a-dia.

A fantasia eu já tenho e o apelido também.

Mas isto só uns poucos sabem o porquê!

Lizete

Maroca

Amiga

Não posso deixar passar em branco uma data como teu aniversário.

Mas quero fazer uma homenagem diferente! Ao invés de te desejar um milhão de coisas boas, que te contar umas coisas. Coisas essas que eu descobri ao longo de minha vida e que quero dividir contigo.

Nós duas vivemos muitas coisas juntas, aprendemos e ensinamos, caímos e levantamos e sempre pude contar contigo, e você pôde contar comigo.

E agora, você completou 44 anos quero te colocar o que aprendi.

É mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Você é valente! Por isso sei que és feliz!
Siga sempre seu coração, pois para onde ele te levar, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça teus desejos. Esse é seu direito e sua obrigação.

Aproveite sua casa, curta seu jardim, vá aos lugares do mundo que sonhas conhecer.

Ame. Ame pra valer! Não importa quem você está amando. Pode ser seu filho, seu marido, seus amigos, seu cachorro... Ame, pois amar enche nossa vida e nossa alma de alegrias!
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." isso não combina contigo! Tenha uma vida rica de vida.
Viva cenas de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
Leia, relaxe, assista TV e, por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor. A amizade é o tipo de amor mais puro que tem, ele é uma escolha, não uma obrigação.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Tome seu vinho, sua champagne... saboreie seu prato preferido...

Não se esqueça de continuar a ser sempre a pessoa maravilhosa que és.

Você é especial assim, do jeitinho que tu és!
Era só isso minha querida.

Feliz aniversário!

Bjs

Arlete

ANIVERSÁRIO

No dia 10 de outubro fiz 44 anos. Sou supersticiosa, fiz 44 anos, no dia 10/10/2010( 20 é multiplo de 10). Todos numeros pares, positivos em tudo. Tenho certeza que será um ano divino. Além disso fiz uma grande reflexão sobre os anos da minha vida. E cada vez tenho mais certeza que sou muito feliz. Tenho uma familia linda, que a todos momentos se fala, divide alegrias, tristezas e conquistas. Tenho um marido e um filho que são maravilhosos e que me mimam sim( uma amiga fez este comentário e agora tenho certeza disso). Tenho um cão amigo, dócil e lindo. Tenho a minha casa, minhas viagens, reencontros com amigos e com as pessoas que amo. Tenho amigos. Amigos do trabalho, que choramos e rimos muitos. E que guardo no fundo do meu coração. Tenho as minhas amigas ( os casais amigos) blogeiras, que são de fé, que me fazem feliz a cada dia pelos contatos, pelas trocas quanto aos nossos filhos, problemas, jogos e vitórias. Tenho minhas amigas do condominio, que são as vizinhas eternas, que acompanham os dias de forma intensa. Tenho as amigas da PUCrs e da Norton!!!! Sim da Norton, a cerca de 20 anos mas que são relações fortes e verdadeiras e que se renovam pois tem essência, tem verdade. O que eu quero mais? TENHO VIDA E AS PESSOAS AO MEU REDOR SÃO MUITO IMPORTANTES PARA ME FAZER FELIZ.

Tudo isso foi fruto da minha reflexão pois em momentos dificies é fundamental avaliarmos o que a vida nos proporciona. Que venham os problemas, eu tenho familia, amigos para me passar força e sentimentos positivos.

Tudo isso são refelxões de um aniversário!!!! Que venham outros.

E para comemorar, a foto desta postagem sou EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

MARA

REFORMA

Eu odeio reforma. Tem pó por todo lado, tem copo na sala, cafeteira em cima do armário, varal no jardim, geladeira na sala, ODEIO! Tudo fica lindo depois mas por que passar por tudo isso. Minhas amigas arquitetas, engenheiras, por que tudo isso????? E o pior é o cão na sala, junto com tudo ( não que ele não mereça). Um horror! Que Deus me ajude pois tem mais uns dias para eu voltar a ser uma pessoa normal.
O pior é o cabelo e a unha, estão duros de pó.
As roupas " brancas" e o cotidiano stressante.

Mas falta pouco para voltar a minha vida organizada e planejada. E que venha esta quarta com a Cacazinha pronta para limpar muiito e até sexta tudo volta ao normal.

Sejamos pacientes pois na vida tudo passa.

Mara

COMPROMISSO

Venho compartilhar o mesmo sentimento da minha grande amiga Arlete. Refletindo e avaliando os textos em que nos propomos a escrever no blog sobre tudo que falamos intensamente nos encontros, acho que realmente partilhamos várias histórias e com muita profundidade. Mas queria que fosse tão mais frequente, que fosse tão mais importante para todas. Sei que a vida é corrida, que nem sempre estão disponíveis e frente a um computador, mas sinto falta. Acho todas vocês geniais, como a Arlete disse, temos muitas diferenças, mas ao mesmo tempo temos um elo muito forte. As histórias de vida são lindas.

A minha querida Meg:

Uma avó emprestada que é uma gata. Que tem uma filha linda, um marido expecional é que é uma cinquentinha. Sabe o que é ser uma cinquetinha de Alegrete! Só nos sabemos.Pois o blog merecia este registro.

A super Rosi:

A pessoa mais ligada e ligada, ligada, ligada. Ela faz tudo ao mesmo tempo e rapidamente. Uma mãezona de todos. E sempre disposta para tudo. Uma fortaleza entre nós.E faz CHURRASCO. Também poderia estar registrado no blog com dicas da culinária da dona Rosi. Olha que legal!

A Eliana:

Para mim ( não fica braba) mas é a cuca fresca!!!!! Ela cuida de tudo, se preocupa e ao mesmo despreocupa. Tem filhos lindos, um maridão e um familia muito bacana. E tem ainda uma legião de fas que aguarda a continuidade da historia da gravidez, nasceu ou não?

A Lizete:

É a consciência, muito correta e coerente nas colocações. E uma grande amiga. Tenho impressão que se eu precisar dela no Japão de madrugada, ela vai me socorrer!!!!!! E tem um filho MARAVILHOSO, INTELIGENTISSIMO e um marido completamente diferente dela. Tenho certeza que é isso faz esta ligação ser tão forte. Um empresta o compromisso e outro a leveza. O blog merecia estas dicas de como ser esta camaleoa tão linda por dentro e por fora. Com certeza inspiraria várias mulheres....

A Arlete:

Agora me desculpem mas essa é a segunda mãe do meu filho! É a minha amigona do peito e que já choramos e rimos juntas muitas vezes. E que comprou comigo este desafio de escrever, escrever, escrever e fazer deste blog o nosso momento de reflexão e de desabafo de todos nossos conflitos. Uma pessoa disposta, amiga, próxima, linda, risonha, que AGREGA! Tem o meu GU, que eu tenho um carinho enorme e o Paulinho que é uma pessoa iluminada. Essa eu não vou cobrar nada pois escreve e põe sentimentos e significados até onde não tem.

AMO VOCÊS. Vai aí mais uma fotinho do nosso momento especial. LIZETE - PENA QUE VOCÊ NÃO ESTAVA.

bjs a todas

Mara

Diferente...

Depois de aguardar por uns dias, resolvi voltar com um texto diferente.

Nossas falas, aqui no blog, normalmente diz respeito aos nossos sentimentos em relação aos filhos, família, trabalho e até mesmo a condição física (partos e pesos). Mas hoje quero escrever sobre compromissos. Quando decidimos criar este blog, nossa intenção era justamente o de abordar nossos problemas cotidianos e também dividir nossas experiências tanto no setor sentimental quanto no setor profissional. Nosso objetivo sempre foi o de fazer com que as pessoas que lessem estes textos, de alguma forma se identificassem com estas situações.

Quando estamos com alguma dificuldade ou problema, parece que esta situação é “eterna”, parece que ela nunca se resolverá. O objetivo do blog é justamente escrever sobre estes “problemas”, para que fiquem registrados. Hoje, relendo alguns textos postados, pude perceber que o objetivo foi alcançado e que àqueles problemas não existem mais, foram substituídos por outros, talvez mais graves, mas igualmente importantes para quem os enfrenta.

Atualmente, minhas companheiras de blog resolveram permanecer “mudas”. Agora, seus problemas não são mais dignos de se transformarem em textos. Resolvem caladas suas aflições e acho que decidiram não mais dividi-los com nossos leitores. É uma lástima!

Porém, eu permaneço firme em meu propósito, e aguardo ansiosamente a manifestação de minhas colegas blogueiras para darmos seqüencia nesta meta.

Amigas, o que houve com vocês? Sei que todas são muito boas em passar para a escrita seus sentimentos, porque não o fazem mais? Falta de tempo não justifica!

Fico no aguardo

B js

Arlete

Jogo...comentários

Foi uma experiência incrível! Faltou uma integrante do grupo, uma peça do jogo, ela teve motivos que justifica sua ausência, mas sentimos sua falta. Estou certa que teremos outras oportunidades com o grupo completo!

Acho que eu não fazia isso desde a época da faculdade. Ficar apenas entre mulheres, sem termos horários com filhos, maridos, trabalho, supermercado, etc...

Tudo bem que começou meio errado para mim, mas consegui desligar e deixar as preocupações para a volta. Ficar entre pessoas que gostamos, que temos afinidades e “jogar muita conversa fora” foi maravilhoso! É certo que temos nossas divergências, não pensamos todas da mesma forma, graças á Deus, mas é isso que faz tudo ser melhor. Respeitamos o ponto de vista uma das outras, ouvimos o que cada uma pensa, ponderamos e para variar, não chegamos a nenhuma conclusão. O produto destes encontros são frases que ficam em nossas mentes e nos fazem repensar sobre certos assuntos.

Infelizmente, o que é bom acaba! Ficam as promessas de novos encontros, aliás, estas promessas é a certeza de que fez bem para todas nós.

Bem, voltei à realidade: Trabalho, horários, agenda e... Estou a pé! Que maravilha, começo a semana com mais uma tarefa: organizar uma rotina junto com meu marido, para podermos conciliar o carro.

Mas tudo bem, valeu tudo o que foi vivido no final de semana! Valeu cada minuto passado com minhas amigas queridas.

Bjs

Arlete

Time da Chuteira Rosa

Falando em futebol....

As “meninas” da chuteira rosa shock estão marcando um novo jogo. Fora de casa, será do dia 24 de setembro. No campo adversário, com direito a organização de planilhas, concentração, árbitros, transporte e relax após o término da partida. Terá até súmula de jogo. As participantes darão entrevistas escritas para nosso blog.

Isso mesmo! Desde que nos conhecemos, não houve partida de futebol tão organizada.

Este jogo vai dar o que falar. Aguardem os comentários e as críticas quando este jogo acabar.

Arlete

Mi hijos

Foi realmente uma experiência diferente e agradável ter novos filhos (já crescidos) por algum tempo. Minha família aumentou consideravelmente e com ela a quantidade de leite, pães, sucos e refrigerantes. Chegava ser engraçado arrumar o café da manhã. Tinha a impressão que estava abrindo um bar... Quatro copos de leite, quatro torradas de queijo, quatro pães quentinhos, quatro... quatro...

Pela manhã acordavam e vinham me dar um beijo de bom dia. Os três eram bem humorados e muito engraçados. Faziam piada de tudo! Meu filho sentiu-se o irmão mais velho e se comportou como tal. Era responsabilidade dele mantê-los perto de seus olhos quando saíamos, e assim ele fez. Fiquei orgulhosa do comportamento do Gu frente a esta “novidade”. Comunicávamo-nos com uma miscelânea de línguas: Português, espanhol, italiano e quando ainda faltava entendimento, usávamos o inglês.

À noite voltavam exaustos, mas não perdiam o bom humor. E quando já era hora de dormir, vinham me dar boa noite com outro gostoso beijo.

Foi uma experiência gratificante e cansativa. Pude perceber que quatro filhos exigem muito. Agora tudo voltou ao normal, voltei a ter apenas um filho adolescente.

“Encantado tenemos estos nuevos hijos em nuestra casa y compartir estos momentos tan agradabeles.”

Arlete

FILHOS URUGUAIOS

A globalização materna acabou!!! Foram alguns dias diferentes. Eu até levantei as 6h00 para comprar pão quentinho para a turma! São realmente diferentes. Enquanto todos nós achamos que agora sabemos tudo, que a internet, o mundo digital está nos preparando para ter a acesso a todos e a tudo, nos deparamos com algumas particularidades que são de cada povo, cada gente. Eles tem os seus costumes, nem tudo chegou em todos os países. Ainda não nos entendemos tanto como a midia prega, ainda não conhecemos realmente como todos são. Nossos filhos tem mais intimidade, tem mais facilidade, o que é lógico. E mesmo assim se deparam com situações que ainda não conhecem.

O mais especial de tudo é ter tido esta convivência. O Matias e o Vicente são meninos queridos e especiais e com certeza não esqueceremos estes poucos momentos de convívio. Até a vista!!!

GLOBALIZAÇÃO MATERNA

O mundo está cada vez mais incrível!!!! Essa tal de globalização está nos permitindo experiências muito gratificantes.
Me deparei hoje me organizando para receber dois estudantes na minha casa. Dois meninos, uruguaios que estarão na minha casa, no meu convívio durante 3 dias. O meu filho vai conviver com dois meninos com uma identidade e uma história diferente da dele. Meninos que tem outros sonhos, que tem outras referências de familia, de escola, diversão, torcem para outros times, vivem outros mundos.
Mas tenho certeza que falarão a mesma linguagem. O mundo hoje é um só. É muito grande, imenso mas essa tal web faz com que tudo fique muuuuuito perto.
E é esta tal web, essa tal internet,esse mundo digital é que permite que todas as distâncias fiquem mais curtas. O que é o mais divertido, é que serei mãe por 3 dias de meninos que nunca vi na minha vida. Já estou até treinando o meu -OLA, QUE TAL???? Enfim , experiências que fazem todos crescer espiritualmente e emocionalmente.Além disso ter certeza que todos somos iguais e diferentes ao mesmo.
Que venham esses meninos e que eu exerça o meu papel de mãe global!!!!!Mara

Bodas de Ouro

Um dia vocês nasceram!

Conheceram-se e casaram. Amanhã estará fazendo 50 anos que isso aconteceu!

Sonharam com uma vida melhor e batalharam muito por isso.

Houve momentos que carregaram juntos os problemas de cada dia... Houve momentos de lágrimas, difíceis, de solidão dentro da união e momentos de tristezas.

Mas também houve crescimentos, grandes acertos, muitos sorrisos...

Houve momentos felizes, cheios de cumplicidade...

Este amor se misturou e foi abençoado com filhos.
Eu, filha, tive então a felicidade de conviver diariamente com meus maiores exemplos de persistência e carinho. Divido com vocês até hoje, muitos momentos felizes e tristes.

Quase todos momentos de minha infância, adolescência e até da fase adulta estão registrados em minha memória com a presença de vocês.

São pais presentes, companheiros e amigos. E até hoje são o meu “porto-seguro”.
Ensinaram-me tudo, mas absolutamente tudo o que hoje sou. Os valores de caráter e perseverança que tenho, certamente herdei e aprendi com vocês.
Hoje tenho um filho e sei o quanto é difícil criar e educá-lo. Tento copiá-los nos acertos e percebo que é muito mais difícil que eu imaginava. Vocês são mestres difíceis de serem seguidos, porque são perfeitos!
Se não aprendi tudo, foi porque sou muito teimosa, pois a parte de vocês foi muito bem feita!
Continuando...
Hoje vocês tem netos, e isso com certeza deve ser a chave de ouro de uma união, talvez aí esteja a maior glória dos pais: Ver seus filhos terem filhos!
Ainda hoje aprendo um pouco a cada dia com vocês! Já tem um tempo que percebi tudo que fizeram por mim. Valorizo todas as privações e batalhas que enfrentaram para que eu fosse o que hoje eu sou.
O que dizer de um casal que passa por todas estas etapas da vida e ainda se mantém unidos?
Como eu poderia descrever duas pessoas que não podem ser descritas com palavras. Falta vocabulário para definir a importância de vocês em minha vida.
Como posso homenageá-los mostrando toda minha gratidão?
Dizer apenas “Feliz aniversário de casamento”, seria muito pouco para tudo o que foi feito, então, tento mostrar da mesma forma que me é feito: Através de atitudes e de pequenos gestos em nosso dia a dia.
Pai, Mãe, me orgulho imensamente de vocês, e gostaria que todos os seres humanos pudessem ter pais como eu tenho.
Cinqüenta anos de casados é sinceramente uma vitória! E esta vocês também venceram!

Amo muito vocês dois!

Arlete

O próximo jogo

Existem vários motivos que nos levam a marcar mais um "jogo de futebol".

Muitas vezes marcamos apenas para poder nos encontrar e nos divertir, outras vezes marcamos para poder dividir nossas angústias e constatar que todas estamos passando pelos mesmos problemas. O motivo exato do próximo jogo só poderá ser confirmado depois do encontro, mas o que cabe salientar aqui, é que não importa o motivo, sabemos que independente dele podemos contar uma com as outras e isso faz de nós um grupo especial. Muitas vezes discordamos sobre determinadas atitudes, umas são mais enérgicas, outras mais calmas, outras ainda ponderam os dois lados... Mas resumindo tudo isso, somos unidas!

Sabemos nossas diferenças, sabemos o que pode causar polêmicas e mesmo assim, contamos uma com as outras. Meninas, amo todas vocês, cada uma com a sua particularidade, cada uma com seus conceitos e com suas restrições. São essas diferenças que fazem o grupo valer a pena, são essas diferenças que as fazem especiais.

Eliana, Lizete, Mara, Meg e Rosi, vocês são criaturas maravilhosas. Que bom que nossos caminhos se cruzaram, que bom que vocês existem.

Que venha o próximo jogo e muitos outros....

Bjs

Arlete

Agosto

Nada melhor que o mês de agosto para voltar a escrever no nosso blog...
Agosto, que para muitos é o mês do desgosto, do cachorro louco e muitas outros chavões, pra mim é um mês especial. Primeiro porque é o aniversário do meu grande amigo, parceiro, companheiro e eterno namorado e marido, depois a importância deste mês só cresceu, em agosto de 2005, confirmei que a nossa sementinha, era um varão... guri homem como gostava de chama-lo o bisavô. Agosto tem o dia dos pais, e o primeiro que comemoramos estava sendo coroado e abençoado, e neste mesmo ano, em agosto, nasceram as minhas duas sobrinhas amadas e uma delas me foi dada a honra de batizar, o que mais se pode falar deste maravilhoso mês...
Uhhhuuuu, claro, meu INTER foi campeão da Libertadores a 1ª vez em agosto e consequentemente nosso Bi-campeonato chegou agora a pouco também em agosto....
Agosto é um mês de festa, de comemorações de alegrias e de muitas emoções...
Ahhhh gosto demais deste tal mes de agosto!!!!!.

Rosi

MOMENTO DA FAMA

Neste domingo recebi um presente! Meu filho havia me prometido um minuto de fama e carinho num dos tantos jogos que ele participa. E foi no domingo. Ele fez um gol e eu cobrei. É lógico, com toda a minha autoridade que Deus me deu. Gritei, GUIIIII, TU ME PROMETEU!!!!!
E ele se virou, me olhou e fez o BENDITO CORAÇÃO QUE EU TANTO ESPERAVA.
Lógico que meio timido, meio de lado, mas ele fez. Cumpriu o prometido e me fez a mãe mais feliz do mundo. Coloquei o óculos escuros para disfarçar pois me emocionei.
Juro que me senti a mãe do Robinho, ou seria a mãe do Neymar, do Pato, não sei mas que eu me achei a pessoa mais importante do mundo, eu me achei!!!!!!
Se eles imaginassem que estes pequenos atos representam tanto para nós, fariam mais vezes.
Mas sei que é dificil entender quando se tem só 14 anos.
Acho que eu também não tinha esta consciência.
Mara


Gui, se tu ler esta postagem,não ri e fica com a certeza que fiquei muito feliz mesmo.

Conflitos - mais uma etapa!

Como não poderia ser diferente, passamos o final de semana unidas pelo futebol de nossos filhos e para “variar” os assuntos, falamos de nossas difíceis fases de relacionamento com eles.
Meu Deus, quando eu poderia imaginar que depois daquele resultado do exame de sangue: POSITIVO, minha vida mudaria tanto!!!
No inicio, grandes preocupações com a saúde e o bem estar daquela criaturinha frágil e tão dependênte de mim (sequer eu me permitia adoecer!). Depois, a preocupação com a sociabilidade, tanto no colégio, quanto fora deste. Na época, pensei que uma vez passada aquela fase, nos entenderíamos e seríamos amigos para sempre!
Para falar a verdade, sinto muita falta daquela fase, porque era no meu colo que ele ficava. Agora os conflitos são de outra ordem e eu sou para ele a própria encarnação do que ele não quer. Agora os problemas entre nós dois são mais discutidos, e muitas vezes de forma muito "enfática"! Cabe aqui eu colocar o que ouvi de minha mãe quando ele ainda era bebê e estava doente: "- Minha filha, tenha força de vontade, este não será a tua maior batalha, os problemas com filhos crescem junto com eles!" ( eu não tinha idéia de quanta sabedoria abrigava aquelas palavras!)
Hoje, enfrento a adolescência de meu filho! Lembrar que já fui adolescente não basta. , pois por mais rebelde que eu possa ter sido, nunca me atreveria a dar certas respostas aos meus pais sob o risco de hoje ter mais de 16 dentes implantados.
Enfim... chegou a adolescência de meu filho e com ela todas as minhas dúvidas possíveis, imaginárias e até as que eu nunca pude imaginar!
Me pergunto: Cadê a literatura para isso? Procuro em livrarias, internet, etc.... Mas o que encontro são extremos! Cadê o dia-a-dia? Cadê o manual desta criatura que eu amo mais do que tudo o que possa existir e que na maiorias das vezes amo mais até que a mim mesma. Sei que não "devemos" colocá-los acima de nós mesmas, mas é simplesmente inevitável.
Entre conversas, brincadeiras e gargalhadas, no final de semana, podemos perceber que todas nós estamos na mesma fase: Denomidada por nós de -“DEIXA COMIGO!”
E temos razôes para este nome, exemplos:
-Filho, tu não tens prova amanhã? Resposta: -“DEIXA COMIGO!”
-Filho, já é hora de dormir, não tens aula amanhã? Resposta: -“DEIXA COMIGO!”
-Filho, não tens que ler um livro para daqui a 2 dias? Resposta: -“DEIXA COMIGO!”
E assim por diante. Para toda pergunta, cobrança ou constatação, recebemos a mesma resposta (mas para todas mesmo!).
Diante disso e tentando fazer o que os psicologos orientam, deixei tudo com ele, e o que obtive como resultado: Vários NA(s) (não atingiu) em provas parciais no colégio. Ok, e agora srs. Psicologos? Cadê o restante da literatura? Estive procurando, mas confesso que não encontrei. Então, voltei a velha psicologia de meus pais, pois se deu certo comigo, provavelmente dará com ele: “ Estás de castigo! E se não atingires estas notas nas provas trimestrais, não tem mais futebol para ti!”
Gostaria de informar aos estudiosos de plantão, que isso resolveu mais do que qualquer conversa amigável, conciliadora e ponderada que já tive com o “meu adolescente”. Inacreditavelmente, enquanto estou aqui escrevendo, ele está relendo o livro que ele não atingiu nas provas parciais, isso depois de ter organizado todos os polígrafos das matérias para as quais ele está “devendo” nota.
Se existem outras formas de lidar com isso, peço que escrevam sobre elas para que eu possa adotá-las e me sentir melhor. Não queria que fosse desta forma, mas me parece a única que faz surtir efeito!
Bjs
Arlete

O aniversário de __ anos

Recebemos um e-mail nesta semana, e uma integrante do blog não se conteve e editou, pois qualquer semelhança seria mera coincidência. Ficou assim:

Rosa, uma senhora "muito maior", pede a seu filho:
- Fernando... (Este já com 62 anos, calculem a idade da Rosa hehehehe)
- Sim mãe...
- Bem... quero fazer uma reunião com as "gurias" e preciso que me ajudes um pouco...
- Claro mãe, fica tranquila, que eu arrumo tudo( este não parece ser um de nossos filhos, mas.....).
- Arrumar o que???
- A festa mamãe!!!
- Ah sim! Já tinha esquecido.
Nessa tarde, o filho chama a mãe na cozinha e lhe mostra um papel pregado na geladeira:
1- servir chámpanhe e cerveja
2- servir sanduiches
3- servir mais chámpanhe e cerveja
4- servir docinhos
- Que bom!!! disse a senhora , agora não terei problemas... Obrigada !
De tarde chegam as "meninas"...
Rosa, boa anfitriã, as acomoda no living, desculpa-se e vai à cozinha... Lê:
1- servir chámpanhe e cerveja...E assim serve chámpanhe e cerveja para suas amigas, em uma bonita mesinha...
Enquanto conversam sobre sucessos atuais , Rosa, nervosa, vai a cozinha e lê outra vez:
1- servir chámpanhe e cerveja
E lhes serve mais chámpanhe e cerveja... Assim faz mais ou menos 40 vezes.
Por fim as "gurias", já "quase" bebadas ( até porque não vai ser a 3ª idade que vai nos tirar a resistencia né) se soltam e aí a rola a festa, som alto, todas dançando, Marga ensaiando uma dança sensual, a Mary dançando um funck... e vai descendo descendo, descendo até o chão... a Angela incorporando a Lady Gaga ( ou será Gagá), a Estela querendo uma aulinhas de samba com a Lizi... e assim vão....
E quanto vão embora, apoiadas umas às outras, uma delas grita para todas :
- Gurias, a Rosa tá mesmo ficando velha!!! Nem um chámpanhe nos serviu!!!
Mary lhe responde:
- Rosa? De que Rosa estás falando???
De noite, Fernando chega na casa de sua mãe e se espanta, ao ver que os sanduiches e doces estão intactos. Pergunta:
- Mãe, o que aconteceu???
Rosa responde:
- Acreditas que essas "nojentas" não vieram?!!!
Hahahahaha, que assim, seja amém!!!!! Eu com 97 anos recebendo minhas amadas amigas em minha casa, mesmo com estes pequenos contratempos adquiridos com a "velhice".

Bjos

Desculpas

Bem pessoal, acho que cabe agora um pedido de desculpas.
Isso mesmo! Não tenho me dedicado ao blog, mas tenho motivos:
Ando "psicologa" demais! Tenho me deparado com certas atitudes que tem me deixado indignida. Por isso, a falta de dedicação. Como o que não tem remédio, remediado está, só me resta esperar esta "indignação" passar. E é isso que tenho feito!
Gosto de escrever sobre situações do cotidiano e procuro sempre ver o lado engraçado dessas situações. No entanto, nesses últimos dias, não tenho encontrado isso. O que tenho visto são pessoas que acham que contratando um arquiteto ele fará a mágica de transformar 15 m2 em 60m2. Gente, isso é impossível!!!
Ainda não inventaram nenhuma varinha mágica no curso de arquitetura! Ao contrário da escola do Harry Potter, nossa formação não permite certos efeitos especiais.
Mas prometo voltar a escrever em breve, afinal, sempre temos muitas coisas boas para contar, ou que sejam os conflitos interiores.
Até breve
Arlete