sexta-feira, 2 de julho de 2010

Comentários sobre as postagens anteriores

Minhas queridas, gostaria de comentar as três últimas postagens:

E a copa continua...
No dia do do jogo do Brasil contra o Chile também estranhei a paralisação que tomou conta da cidade. A Marina queria (e precisava) comprar roupas de inverno e aproveitamos o tempo entre a saída da escola e o iníci0 do jogo (15:30) para isso. Fomos em alguns lugares, onde eu pretendia economizar mas não adiantou, e acabamos resolvendo ir ao Iguatemi. Minha surpresa é que, em um dos templos do consumismo (shopping), também se torce. As lojas fecharam entre 14:30 e 15:00 horas. Inacreditável. Fiquei pasma. Não porque eu gostaria de estar lá para compras. Vocês me conhecem e sabem que eu só fui porque minha filha adolescente sabe ser persuasiva quando quer, mas estranhei a paralisação pela força do futebol. Mais tarde, pensando sobre isso, acho que entendi. O futebol é nossa válvula de escape (somos penta, não seremos hexa nesse momento pelo desequilíbrio emocional de nossa seleção hoje), acho que é a necessidade de termos alegrias, de colocarmos o Brasil como centro das atenções depois de tanto tempo de terceiro mundo. Mas o objetivo do texto não é escrever sobre isso e sim o texto da Mara. Me chamou a atenção o comentário sobre trabalho: ao invés de estarmos trabalhando para diminuir os problemas sociais e etc, paramos para torcer em uma partida de futebol. Mara, estou cada vez mais convicta que trabalhamos para viver e não vivemos para trabalhar. Estou cada vez mais disposta a abraçar um slow style. Curtir mais os amigos, a família, o maridão e só trabalhar o suficiente para isso. Ainda não sei como fazer. Confesso que não é minha praia, nossa geração é das super mulheres: temos que ser excelentes profissionais para fazermos a mesma coisa que os homens e sermos valorizadas, maravilhosas mães, gostosas esposas, bem humoradas amigas, e sempre disponíveis. Haja tempo e disposição. Mas é minha meta baixar a bola e vou me dedicar a encontrar alternativas. Quando encontrar escrevo um livro. Bem, aí fico rica e resolvo. Divido com vocês então e todas baixamos a bola e aproveitamos a vida.

Campanha Inteligente
Estou contigo nessa. Odeio fofoca. Tenho por princípio não fazer fofocas. Acho que o que acontece com cada pessoa tem histórico e não pode ser julgado por quem não conhece os fatos. A questão é que nossas vidas estão conectadas com as de outras pessoas e, às vezes, nos valemos das fofocas para julgar. O importante é sempre termos discernimento sobre o que chega a nós e agir primeiro com a razão. Não é fácil.

Crise...:

Ai querida. Já passei por essa. Já postei no blog depois de problemas com a minha adolescente. Passa. Por dois dias. Depois tem outro, e outro e mais outro. Mas lembre-se do teu próprio comentário depois disso: Vale a pena!

Grandes beijos!!!!

Eliana

Um comentário:

  1. Eliana, realmente somos a geração das super mulheres. Só que fico muitas vezes pensando quanto a toda minha dedicação com o trabalho. E já achei uma resposta ( me trato né!!!) sou uma worklovers convicta. Amo muito o que faço por isso trabalhar para viver me incomoda. Quem sabe um dia isso aconteça? Que a vida me mostre e ensine. bjs mara

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