sexta-feira, 2 de julho de 2010

E o diabo do respeito onde está?

Crise - parte 2

Eu entendo que os tempos mudaram, que os valores, pelo menos alguns, também mudaram, a maneira de perceber o mundo mudou, a tal da globalização está aí... mas educação e respeito ainda são imprescindíveis na nossa vida.
Principalmente o respeito, sem ele não é possível a convivência em qualquer esfera do nosso cotidiano.
Quando eu era adolescente, bastava um olhar da minha mãe para que eu, imediatamente, cumprisse o determinado ou mudasse algum tipo de atitude. Mas lá se vão quase quarenta anos...As coisas mudaram muito de lá pra cá. Mas, até onde sei, o respeito continua com o mesmo conceito, com a mesma importância e se faz imperativo nos relacionamentos.
Mas como fazer nossos adoráveis adolescentes entender que não existe negociação e nem blá blá blá, quando o respeito se faz ausente?
Como fazê-los entender que o tom da conversa de um pai para o filho é diferente do tom da resposta do filho para o pai, ou mãe?
Como fazê-los entender que para ser respeitado, é necessário respeitar? Que hoje pode parecer bobagem, mas que quando forem adultos, pais, profissionais vão ter o retorno do que não aprenderam agora.
Eu não quero que meu filho sinta medo de mim, mas que, simplesmente não esqueça o respeito, nem mesmo durante as discussões mais acirradas.
Muitos de nós ainda somos filhos e já com toda a sabedoria que a maturidade nos traz, entendendemos nossos pais, acatando suas decisões e reconhecendo sua experiência de vida, que sempre será superior a nossa.
Nunca mais seremos adolescentes, mas nossos filhos um dia serão adultos e, então, vão querer o respeitos de seus próprios filhos, de seus pares, de seus colegas...Mas, quem não aprende, desde cedo, a respeitar, não saberá, no futuro, se fazer respeitar... É complicado, mas é fato.
Então, será que existe uma fórmula mágica? Se alguém souber, por favor, me ensine!
De toda a sorte, eu vou continuar insistindo na educação com respeito, seja em amigáveis conversas, quando possível, ou seja no grito!
Conto com o apoio de quem estiver por perto. Estou à beira de um ataque de fúria! Se eu chegar lá, por favor amigas, podem me internar, mas cuidem para que eu não leve muitos choques elétricos.
Lizete

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