sexta-feira, 12 de março de 2010

Como Blogar?

Essa coisa de blog é um pouco estranha para mim, afinal sou engenheira, racional, etc e tal. Escrevi um texto para o primeiro dia do blog, quando a Mara fez a apresentação de parte da turma. Acabou ficando como comentário pois eu não sabia postar. Hoje estou postando esse texto, abaixo, para não desperdiçar. Como hoje é sexta, não tenho que dar aula e estou feliz, ou inspirada, vou escrever outro texto depois. Até
ELIANA
P.S. Gurias, não esqueçam de assinar seus textos. O do comentário filial é da Arlete?

Texto de 3 de março de 2010

Maroca, ficou dez o texto inicial, parabéns por ter levado adiante uma das tantas idéias que tivemos em nossos encontros. Afinal a gente fala tanta coisa que fica pelo caminho por total falta de tempo nesse nosso ritmo louco. Muito legal mesmo.
Gurias, tentei colocar um texto e a única coisa que consegui fazer foi me tornar uma seguidora. Acho que não é o caso já que serei uma das postadoras. Me sinto como naquela propaganda de telefonia, agora sou ligadora.
Pensei em pedir ajuda para a Marina (filha de 13 anos) mas ela está trancada com uma amiga no quarto. É a fase adolescente de nossos filhos, maravilhosa e dolorosa. Me sinto perdendo minha filhinha a cada dia, sei que vão dizer que é fase, que a gente cria para o mundo, etc e tal. Aquela baboseira toda. É mentira. Estou perdendo. Às vezes fico triste por isso. Mas como a vida dá e tira, tira e dá, e tudo depende de como a gente encara os fatos, descobri nesse verão que posso ter muitos momentos de felicidade me adaptando ao momento. Posso ficar feliz a ajudar a escolher uma roupa para uma festa embora, na maioria das vezes, ela não escolha a que eu gostei; posso ficar feliz em levá-la à farmácia, junto com mais meia dúzia de amigas por uma estrada de chão toda esburacada (na praia), para comprar o esmalte verde flúor que outra amiga disse que chegou; posso ficar feliz pelo sorriso, pelo beijo, pelo abraço que ela me dá quando está de bom humor, e aí a gente esquece os gritos, o silêncio, a cara amarrada de quando está de mau humor. Enfim, fico feliz de perceber que ainda teremos muitas alegrias com nossos filhos, diferentes de quando eram só nossos, maas não menos prazerosas. Perceberam que só falei da Marina? É que o Guizinho (meu filho de 8 anos) ainda é só meu e não do mundo.

Pronto, era para ser comentário e se tornou texto. beijos

Um comentário:

  1. Valeu a lembrança, amiga!!!
    Acho que depois deste teu comentário, não esquecerei mais de assinar.
    Bjs
    Arlete

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