sexta-feira, 12 de março de 2010

"Sexta-Feira"

Hoje é sexta e é um dia que eu normalmente estou mais feliz. É por não ter aula. Não é que eu não goste de dar aula, ao contrário, adoro. Amo ser profe, ter novos alunos a cada semestre, sentir o olhar de dúvida, às vezes desespero, no início, e o de agradecimento, no final. Mas ficar em casa com meus filhinhos de noite é muuuuiiiito bom.

A gente trabalha muito durante a semana e chega, finalmente, o momento de descansar e curtir. Final de tarde, uma cervejinha, uma musiquinha, pensar uma bricadeira com as crianças e, ops, interrupção, o Guizinho quer ir ao shopping. Havia prometido para ele comprar uma raquete de tênis. Fui ao shopping. Sexta feira às 8 da noite. Odeio. Só em questão de máxima necessidade. Bem, quando tu promete alguma coisa para um filho tem que cumprir, então foi um momento de máxima necessidade. Outro dia falo sobre essa ojeriza de ir ao shopping e como tenho me superado pois a Mah (filha de 13 quase 14) adora.

Então tá, voltamos. São 10 da noite mas ainda dá para curtir. Hi, acho que não, agora vem a Marina, quer ir a uma festa com as 3 amigas que estão aqui e que vieram para dormir. Diz que é a festa do ano, não terá mais nenhuma igual no próximo século. Lógico que não deu certo a vontade de última hora, uma não conseguiu falar com a mãe, outra depende e aí, que faço eu? Não deixo, claro! Que megera. Me infernizou e acabou com minha sexta. Ainda bem que daqui a pouco é sábado. São 11 da noite. Acabou a inspiração. Vou parar de escrever para ver se as coisas param de acontecer e ver um filme. Ainda não sei se bem sangrento para descarregar ou bem água com açúcar para chorar. Tchau. Amanhã será melhor, sempre.

Esse texto virou um diário, ou noitário. (essa doeu).

Amo vocês, minhas amigas de blog. Até. Beijos.
ELIANA

3 comentários:

  1. Amiga
    Se te consola, muiiitas vezes passo pelas mesmas “saias justas” que você. E confesso que ainda não sei direito como agir em determinadas situações.
    Se faço tudo o que meu filho pede, me sinto uma “pateta” e sem personalidade, quando deixo de fazer, me sinto a última das mães! Acho que nunca encontraremos a fórmula certa! Então, decidi agir mais com o coração, confiar mais. Mas quando sinto o peito apertar, como um alerta, dane-se o que ele pensa ou ache, tomo as decisões que acho certas, respiro fundo e aguardo a tempestade.
    Bjs
    Arlete

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  2. Gurias,
    este é o nosso papel... não adianta, somos mães e como tal temos a obrigação de educar, impor limites, doa o quanto doer, não temos como fugir, já passamos por isto, odiamos nossos pais quando não nos deixavam fazer o que queríamos, mas sabemos que estas situações foram muito importantes para a construção do nosso carater e personalidade...

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  3. Ahhh... Ainda não consegui me acostumar... tenho que assinar né...

    Beijos
    Rosi

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